quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

CAXUMBA


Caxumba

A caxumba (parodidite*) é uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. A infecção é causada pelo vírus da caxumba e, freqüentemente, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. A doença geralmente tem evolução benigna e é mais comum em crianças, mas pode ocorrer com maior gravidade em adultos susceptíveis (não imunes). Durante a gravidez a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências de que possa causar mal-formações congênitas. Como regra geral, a imunidade é permanente, ou seja, a caxumba comumente ocorre apenas uma vez na vida.

Transmissão

O vírus tem distribuição universal e a doença ocorre mais freqüentemente em regiões com baixa cobertura vacinal. O ser humano é o único hospedeiro natural do vírus da caxumba e a doença geralmente ocorre apenas uma vez na vida. A transmissão para uma pessoa susceptível ocorre através do contato com as secreções respiratórias (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado, mesmo quando assintomático. O período de transmissibilidade da caxumba começa uma semana antes e vai até nove dias após o aparecimento de inflamação nas glândulas salivares (mais comumente das parótidas).

Após a transmissão, o vírus da caxumba se replica na mucosa da nasofaringe e nos gânglios linfáticos regionais. Entre 12 e 25 dias após a infecção, ocorre disseminação do vírus através da corrente sangüínea (viremia). Durante o período de viremia, que dura de 3 a 5 dias, existe a possibilidade de disseminação para as glândulas salivares, meninges, pâncreas, testículos e ovários. A infecção pelo vírus da caxumba, produzindo ou não manifestações clínicas, geralmente resulta em imunidade permanente. A reinfecção, embora possivel, é muito rara e, em geral, é inteiramente assintomática ou produz manifestações clínicas discretas.

Riscos

A caxumba tem distribuição universal e variação sazonal, com predomínio de casos no inverno e na primavera. Ainda é uma doença comum na maioria dos países em desenvolvimento. Na maior parte do mundo a incidência anual da caxumba varia entre 100 a 1000 casos para cada 100 mil habitantes, com surtos ou epidemias a cada 2 a 5 anos. Entre 2004 e 2007 ocorreram diversos surtos e epidemias de caxumba em países do Continente Americano (Estados Unidos, Brasil, Canadá), Europa Ocidental (Espanha, Reino Unido, Irlanda) e Europa Oriental (Ucrânia). No Brasil (2007) está ocorrendo um surto em Campinas (SP), principalmente entre estudantes universitários. A caxumba não faz parte da lista de doenças de notificação compulsória.
Medidas de proteção individual

A medida se proteção mais importante contra a caxumba é a vacinação, que confere imunidade contra a infecção em mais de 95% das pessoas. A vacina é produzida com vírus atenuados e pode conter exclusivamente o vírus da caxumba ou também incluir o vírus do sarampo e o da rubéola ("tríplice viral", SRC ou MMR). A vacinação contra caxumba, necessariamente, deve incluir pessoas do sexo masculino, inclusive adultos, para evitar que sirvam de fontes de infecção para outros indivíduos. A realização de testes sorológicos antes da aplicação da vacina contra a caxumba é, geralmente, desnecessária.

A vacina contra a caxumba, como qualquer outra, pode ter contra-indicações e produzir efeitos colaterais, em geral pouco freqüentes e desprovidos de gravidade. Como todas as vacinas produzidas com vírus atenuados, está contra-indicada durante a gestação. Como regra geral, pelo mesmo motivo, também não deve ser utilizada em imunodeficientes, exceto em situações especiais e com avaliação médica. No Brasil, a partir de 1992 com a implementação do Plano de Nacional de Eliminação do Sarampo, a vacinas combinada (MMR) passou a ser utilizadas na Rede Pública, resultando uma redução significativa do número dos casos de caxumba , rubéola e de sarampo.

No Calendário de Vacinação atual está prevista a aplicação da MMR para crianças em duas doses, a primeira aos doze meses e a segunda entre 4 e 6 anos. A vacina também está disponível nos Centros Municipais de Saúde, em dose única, para adolescentes e adultos (mulheres até 49 anos e homens até 39 anos). Embora o risco de teratogênese (mal-formações congênitas) com o vírus vacinal pareça ser pequeno, a gravidez deve ser evitada durante, pelo menos, os 30 dias seguintes à aplicação da vacina. Para reduzir as chances de infecção de pessoas que tenham contra-indicações (como gestantes e imunodeficientes), os contactantes podem e devem ser vacinados, uma vez que os vírus contidos na MMR não são transmissíveis.

Todos os casos com suspeita diagnóstica de caxumba devem ser notificados ao Centro Municipal de Saúde mais próximo, para que possam ser adotadas, em tempo hábil, medidas que diminuam o risco de disseminação da infecção para a população. A MMR pode ser utilizada para bloqueio de surtos ou epidemias de caxumba (ou de sarampo, ou de rubéola), com o objetivo de proteger os indivíduos não imunes, ou seja, os que nunca tiveram caxumba e os que ainda não tenham sido vacinados de forma adequada. A vacinação precoce (feita até 72 horas depois do contato) não é capaz de evitar a caxumba e nem a rubéola, porém pode impedir o desenvolvimento do sarampo. Entretanto, também os contactantes não imunes de pessoas com caxumba ou com rubéola sempre devem ser vacinados o mais precocemente possível, uma vez que a transmissão poderá ainda não ter ocorrido e é prudente evitar a possibilidade de infecções futuras.

A evidência de imunidade contra caxumba é dada pela comprovação sorológica da infecção, pela imunização (MMR) documentada com o Cartão de Vacinação ou quando o diagnóstico é feito por um médico. A história de "caxumba", quando ocorre parotidite, permite presumir apenas em bases clínicas com um grau de certeza razoável, mesmo sem comprovação sorológica, a existência de imunidade contra a doença. O Cives recomenda que o viajante não vacinado, que não tenha comprovação sorológica de imunidade ou diagnóstico médico, observando-se as contra-indicações, receba a vacina ou, eventualmente, realize exames laboratoriais para verificar a imunidade contra caxumba.

Manifestações

O período de incubação da caxumba é de 12 a 25 dias. A infecção, na maioria das vezes, resulta em manifestações discretas ou é inteiramente assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, dor no corpo, perda do apetite, fadiga e dor de cabeça. Cerca de 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam, até o segundo dia de doença, dor e aumento uni ou bilateral das glândulas salivares (mais comumente, das parótidas). A parotidite dura em torno de 7 a 10 dias e tem resolução espontânea.

Em alguns casos a caxumba pode evoluir com comprometimento do sistema nervoso central (meningite e encefalite), surdez, inflamação dos testículos (orquite), dos ovários (ooforite), coração (miocardite) e, mais raramente do pâncreas (pancreatite). Algum grau de inflamação das meninges (meningite), em geral assintomática, pode ocorrer em até de 60% das pessoas com caxumba. A meningite com manifestações clínicas (dor de cabeça intensa, rigidez de nuca) é mais comum em adultos do sexo masculino e pode ser observada em aproximadamente 15% dos casos, em geral com evolução favorável e sem deixar sequelas. A encefalite (inflamação cerebral), que é potencialmente fatal, pode acontecer na proporção de um para cada 50.000 casos. A caxumba pode levar à surdez transitória ou permanente em 1 para 20.000 casos, comumente de início súbito e unilateral em cerca de 80% das vezes. A ooforite, que ocorre em até 5% das mulheres que adquirem caxumba após a fase puberal, não está relacionada à infertilidade. A ooforite, assim como a pancreatite, pode produzir manifestações (dor abdominal) confundíveis com apendicite. A orquite, também após a fase puberal, pode se desenvolver em 20 a 50% dos indivíduos e, ainda que possa resulta em algum grau de atrofia testicular, raramente está associada com infertilidade permanente. A miocardite pode acontecer em até 15% dos casos e, ainda que potencialmente grave, em geral não produz repercussões clínicas e é detectável apenas por alterações eletrocardiográficas.

A caxumba, à semelhança de outras doenças virais (dengue, sarampo, rubéola, varicela etc), pode cursar com alguma redução do número de plaquetas (plaquetopenia), elementos que exercem papel importante na coagulação sanguínea. No entanto, a ocorrência de manifestações hemorrágicas na caxumba é muito rara. Pode ainda ocasionar, o que é extremamente raro, manifestações como dor (artralgia) e inflamação (artrite) nas articulações e processo inflamatório nos glomérulos renais (glomerulonefrite). Durante a gravidez, notadamente no primeiro trimestre, a infecção pelo vírus da caxumba pode resultar em aborto espontâneo, porém não existem evidências claras de que possa causar mal-formações congênitas.

Tratamento

As pessoas com suspeita de caxumba devem procurar um médico para a confirmação do diagnóstico. Não existe tratamento específico. Os antitérmicos e analgésicos, caso necessário, podem ser utilizados para controlar a febre e a dor. Os medicamentos que contenham em sua formulação o ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Doril®, Melhoral® etc) não devem ser usados, pelo risco de ocorrerem sangramentos (o número de plaquetas pode ficar diminuido em pessoas com caxumba) e, em crianças, também pela possibilidade de Síndrome de Reye. As pessoas com caxumba devem permanecer em repouso até que a febre desapareça e evitar contato (pode levar à disseminação da doença) com outros indivíduos. Compressas frias podem ser úteis para diminuir a dor nas parótidas. Devem ainda procurar ingerir alimentos líquidos e evitar os sólidos (a mastigação pode ser dolorosa) ou os que possam estimular a produção de saliva (frutas e sucos cítricos). A utilização de suporte para os testiculos pode ser útil em casos de orquite. O auxílio médico também deve ser sempre procurado quando a febre for muito elevada, quando ocorrer dor nos testículos (orquite), dor abdominal (ooforite, pancreatite), dor de cabeça intensa (menigite) e surdez.

* caxumba = parotidite epidêmica, parotidite infecciosa , "papeira".

Terezinha Marta PP Castiñeiras
Luciana GF Pedro &
Fernando SV Martins

Fonte: www.cives.ufrj.br

FAZER AMOR FAZ BEM PARA O CORAÇÃO



Estudo americano afirma que ter relações sexuais duas vezes por semana ajuda a diminuir a incidência de diabetes e a reduzir a tensão arterial.

O estudo, publicado esta semana no "American Journal of Cardiology", garante que o sexo não só faz bem ao relacionamento entre o casal, como também ajuda a proteger o coração. No estudo feito por médicos do New England Research Institute, homens com uma vida sexual menos activa têm uma incidência maior de distúrbios, como a disfunção sexual, o colesterol e a hipertensão.

Segundo a investigadora Susan A. Hall, coordenadora do estudo, fazer sexo de duas a três vezes por semana pode ter um efeito protector para o coração. Para além da prática do sexo poder ser um exercício de intensidade moderada, as hormonas libertadas após a ejaculação, ajudam a equilibrar uma série de funções metabólicas. Segundo os pesquisadores os homens com mais disposição para o sexo costumam ser menos sedentários e cuidarem melhor da saúde.

O estudo demonstra também que homens que fazem sexo em média uma vez por mês têm o dobro dos problemas de saúde daqueles homens que têm relações sexuais mais do que uma vez por semana.

A pesquisa foi realizada em 1165 homens com idade média de 50 anos, sem histórico de doenças do coração, no início do estudo. Os participantes foram acompanhados durante 16 anos.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

YOU TUBE :COMO CRIA UM CANAL ?


Graças ao poder de difusão livre de informações que a internet colocou nas mãos dos seus usuários, hoje qualquer pessoa pode administrar um canal. É isso mesmo! Vamos supor que você seja um estudante de jornalismo que adora fazer suas reportagens em vídeo, mas não tinha como divulgá-las com eficácia. Com um canal no YouTube, tudo o que você precisa fazer é enviar o vídeo e espalhar endereço de acesso a eles pela sua universidade! O mesmo também vale para humoristas, jogadores de vídeo-game, enfim, qualquer pessoa!

Acesse o editor de canais para personalizar o seu!

Para começar, você deve possuir um cadastro no site. Caso ainda não tenha, clique em “Inscrever-se” e preencha os campos corretamente. Logo em seguida, você já pode começar a moldar o que vai ser o seu canal de vídeos. Passe o mouse sobre a seta ao lado do seu nome de usuário e clique na opção “Mais...” no último retângulo. Em alguns minutos você verá uma página para a configuração da sua conta. Clique no link “Editar canal” localizado na caixa azul, logo abaixo do título “Mais”, na terceira coluna.

Escolha qual será o tipo do seu canal! Informações valiosas sobre você podem ser divulgadas!

Você verá uma página com os seguintes dados; URL do canal; tipo de canal e a checkbox que pode ativar a busca através do seu endereço de email aos usuários que o tenham. Note o link “alterar tipo de canal” ao lado da opção – clique para que o menu dropdown apareça. Ali, você deve selecionar qual é o tipo de canal que mais combina com o estilo dos vídeos que você já posta ou pretende postar. Os tipos disponíveis são:
Divulgue a sua sétima arte para o mundo!
Diretor - “Informações do artista" personalizadas são exibidas no seu perfil. É uma ótima oportunidade para descrever o que você faz, quais são suas influências e outros pontos. Ideal para cineastas independentes e até mesmo grandes estúdios.

Tire a sua banda da garagem!

Músico - Permite inserir seu logotipo na página, assim como as informações de gênero musical, datas de shows e outros recursos muito interessantes! Tire a sua banda da garagem!

Comediante - Também permite inserir o seu logotipo, suas informações de estilo, datas das apresentações e outros recursos. Chega de contar piadas na vizinhança!

Mostre seus stand ups e piadas para o mundo!

Guru - Coloque o seu logotipo, estilo e faça com que os seus conselhos sejam ouvidos pelo mundo inteiro!

Dê conselhos ao mundo!

Repórter - Faça com que o mundo conheça suas reportagens, especifique seu campo de atuação (esportes, política, economia, cultura etc), quais são suas fontes de notícias e muito mais!

Faça reportagens sobre aquilo que acontece na sua rua!


Depois de definir estes pontos, é hora de personalizar a página do seu canal. No menu ao lado esquerdo, clique em “Projeto do Canal”. Na página seguinte, clique em “Temas e cores” para ter acesso ao editor de visual do seu canal. Você verá alguns modelos já prontos, porém pode criar o seu próprio esquema de cores. Para isso, clique em “Novo tema” e personalize as opções de acordo com o que você achar mais conveniente. Quando terminar, clique em “Salvar alterações”.

Personalize seu canal!

Selecione o que você quer mostrar no seu canal!

Também é possível editar quais informações serão exibidas na sua página de canal. Clique em “Módulos” e marque as checkboxes de acordo com o que você pretende mostrar aos seus visitantes. Quando terminar, anote o endereço que aparece na barra do seu navegador assim que a página do seu canal aparecer. A linha deve ser semelhante a esta:

http://www.youtube.com/user/nomedeusuario

Muito bem, agora que você já sabe como criar seu canal e personalizá-lo, basta colocar as mãos à obra! Acesse o YouTube agora mesmo e não deixe de difundir suas informações se for um “repórter”, seus filmes, músicas, shows, conselhos e qualquer outro conteúdo que você deseje espalhar pelo mundo! Quais temas são mais interessantes na sua opinião? Sobre o que seria o seu canal de vídeos?

Fique ligado para mais dicas sobre o YouTube e até a próxima!