terça-feira, 29 de dezembro de 2009

PASSO A PASSO COMO CRIAR UM BLOG

fáceis que se tem é criar um blog, a quantidade de informações na internet, artigos explicativos passo a passo, como este que você verá abaixo, acaba facilitando a sua vida.
Optamos por uma das maiores empresas na internet que disponibiliza o serviço de BLOG GRÁTIS, o Google. No Google o serviço é chamado de Blogger.

Primeiro passo:
Primeiramente você precisa de um cadastro para que possa usar o serviço GRÁTIS de BLOG do Google, então acesse o link https://www.blogger.com/signup.g para que abra o site para cadastro do BLOG

Você verá uma tela idêntica a esta:

Você deve preencher atentamente para que não esqueça de nenhum campo, para isto iremos lhe auxiliar.

Vamos Preencher ? Passo a Passo

Endereço de e-mail :
Você ja deve possuir um endereço de Email, pode ser o mesmo que você usa para acessar o Orkut, Gmail, etc.

Digite novamente o endereço de e-mail:
Confirme o endereço de Email exatamente como você fez acima.

Digite uma senha:
Escolha uma senha para acessar o BLOG, ela tem que ser de no MÍNIMO 8 caracteres

Digite novamente a senha:
Redigite a senha que você criou acima.

Nome de tela:
Este vai ser o nome que você vai usar quando escrever seus posts.

Verificação de palavras:
Digite exatamente as letras que aparecem na

Aceitação dos termos:
Marque a caixinha “Aceito os Termos de Uso” Se preferir, leia os termos de uso antes de aceitar.

Agora é só clicar em Continuar, caso você tenha cometido algum erro, você será impedido de continuar, e os erros aparecerão em vermelho, para que você possa corrigir.

Segundo passo:

Este é o segundo passo do cadastro, estamos quase finalizando:

Aqui você também precisa preencher com muita atenção para nao cometer erros, Veja abaixo, como e o oque preencher.

Título do Blog:
Escreva um titulo para o seu blog, por exemplo: Blog do Joãozinho

Endereço do blog:
Este será o endereço que todos poderão acessar o blog, como se fosse um site na internet, exemplo: http://blogdojoaozinho.blogspot.com

Verificação de palavras:
Verifique novamente as letrinhas confusas, se for preciso peça ajuda para alguém.

Clique em Continuar
Você agora deve escolher a aparencia do seu blog. Fique a vontade quanto a escolha:

Após selecionar a aparência, clique em Continuar

Terminamos!

Clique em COMEÇAR A USAR O BLOG

Agora é só começar a escrever no seu blog, e mostrar para os amigos!

DOENÇAS TROPICAIS



Na época em que os ingleses estiveram empenhados em colonizar regiões nos trópicos, principalmente na África, Sudeste Asiático e Índia, entraram em contato com uma série de doenças desconhecidas no continente europeu e que receberam o nome de doenças tropicais ou doenças dos trópicos. Essa denominação ainda é pertinente porque, nos trópicos, os fatores climáticos favorecem a proliferação de insetos, os principais transmissores dessas doenças.

Atualmente, essas doenças estão bastante relacionadas a fatores socioeconômicos, pois se manifestam mais nos países pobres que em sua maioria se localizam nas regiões tropicais e não têm condições de implantar medidas efetivas de controle, prevenção e tratamento. Por isso, as doenças tropicais continuam sendo um problema grave de saúde pública, especialmente se considerarmos o alto índice de mortalidade associado a elas.

Além dos fatores sociais, existem os problemas técnicos, políticos e administrativos, que são comuns a qualquer programa de saúde pública. Resolver os problemas implica em ações com uso de tecnologia apropriada, estrutura sanitária básica, enfoque epidemiológico, decisão política e participação da sociedade. Novos paradigmas, têm, portanto, que serem estabelecidos para o combate às doenças tropicais.

Fonte: www.ambientebrasil.com.br

Doenças tropicais

Doenças tropicais são doenças infecciosas que ocorrem unicamente nas regiões tropicais e subtropicais (o que é raro) ou, mais seguidamente, são ou mais difundidas nos trópicos ou mais difíceis de prevenir e controlar.

Com as viagens aéreas, as pessoas visitam mais freqüentemente essas regiões e contraem várias dessas doenças, principalmente Malária e Hepatite.

O Programa Especial para Pesquisa e Treinamento em Doenças Tropicais (Special Programme for Research and Training in Tropical Diseases, abreviado TDR, da Organização Mundial da Saúde focaliza-se em doenças infecciosas negligenciadas que afetam de maneira desproporcional populações pobres e marginalizadas.

A lista atual de doenças inclui as 10 seguintes:
  • Tripanossomíase africana
  • Dengue
  • Leishmaníase
  • Malária
  • Esquistossomose
  • Tuberculose
  • Doença de Chagas
  • Lepra
  • Filariose linfática
  • Oncocercíase

Fonte: pt.wikipedia.org

Doenças tropicais

Ecossistema e condição social

A doença tropical tem uma correlação intrínseca não só com o ecossistema, mas também com a condição social da população. Decorrente da pobreza, também é o abandono do tratamento pelos doentes as estatísticas mostram que o abandono ao tratamento atinge grandes proporções no país, estimativas indicam dados entre 17% e 25%. As principais causas de abandono podem ser atribuídas desde a um tempo longo de tratamento, à deficiência no sistema de atendimento aos doentes, à falsa impressão de cura após algumas semanas de tratamento e a fatores individuais (alcoolismo, etc...).

Além dos fatores sociais, existem os problemas técnicos, políticos e administrativos, que são comuns a qualquer programa de saúde pública. Resolver os problemas implica em ações com uso de tecnologia apropriada, estrutura sanitária básica, enfoque epidemiológico, decisão política e participação da sociedade. Novos paradigmas, têm, portanto, que serem estabelecidos para o combate às doenças tropicais.

Situação atual

A pesquisa e desenvolvimento de novos medicamentos no combate às doenças tropicais é considerada um nicho de mercado de pouco interesse por parte das empresas estrangeiras. Embora se verifique a existência de capacitação técnico-científica no país para o desenvolvimento e produção de medicamentos e seus insumos, o que se constata é que os grupos trabalham isoladamente, de forma desarticulada e não integrada. Conseqüentemente, embora haja investimentos na área, os recursos são dispersos, o que dificulta potencialidade de nossa biodiversidade está distante de uma exploração efetiva, e os entraves existentes para aprovação e registro de novas drogas desestimulam o desenvolvimento de novos produtos. As deficiências na operacionalização das unidades vinculadas ao SUS (Sistema Único de Saúde) prejudicam o acesso da população aos medicamentos. As novas tecnologias de comunicação vêm abrindo, entretanto, a possibilidade de integração com o ambiente externo, tanto ao nível nacional quanto internacional.

Diarréia

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a diarréia provoca a morte de uma pessoa a cada 10 segundos em todo o mundo. Normalmente está associada à desnutrição protéico-calórica e a problemas de subdesenvolvimento decorrente da falta de higiene e sistemas de tratamento para água e esgoto.

Crianças pobres são as mais atingidas, inclusive no Brasil, apresentando de 50 a 60 dias de diarréia por ano. A morte de crianças devido à diarréia é superior às mortes por pneumonia e às doenças evitáveis por vacina. No Brasil, um país endemicamente parasitado, onde as condições sanitárias são precárias em várias regiões, o exame protoparasitológico tem muita importância no diagnóstico da diarréia. Ela pode ser classificada como de origem osmótica, secretora, motora ou exsudativa (disenteria). Na diarréia osmótica é preciso ter um elemento osmoticamente ativo no interior do intestino, que atraia água para a luz intestinal.

No caso de diarréia secretora, o exemplo clássico está relacionado com o cólera, em que há um estimulo do complexo adenilatociclase e conseqüentemente um aumento nas perdas hidroeletrolíticas. A diarréia motora é causada por uma alteração na coordenação da musculatura lisa intestinal, enquanto na diarréia exsudativa, que corresponde à disenteria, o paciente pode perder sangue, muco e pus. Nesse último grupo, podem ser incluídas as diarréias infecciosas, que afetam o cólon intestinal, e as invasivas, como as salmoneloses e shigueloses. O antidiarreico ideal deve inibir a hipersecreção intestinal, agir rapidamente, não causar constipação e o mais importante, não ter efeito sobre o sistema nervoso central. Um fármaco inovador é oracecadotril (Tiorfan), uma nova droga que ativada no tubo digestivo por esterases, age no tubo digestivo por esterases insulares, age no mecanismo básico da diarréia, ou seja, evita a hipersecreção de eletrólitos e água para o tubo digestivo. A droga ativa o receptor delta (d) e não o receptor mi (m), como fazem os opióides, que podem causar bacteremias. Com isso, ela não produz um dos mais sérios inconvenientes no tratamento da diarréia, que é a diminuição da mortalidade com favorecimento de crescimento bacteriano, o que pode agravar muito a diarréia. A droga age no principal mecanismo da maior parte dos casos de diarréia, o mecanismo secretor.

Não revela qualquer efeito sobre a motilidade gastrointestinal, o sistema nervoso central, o sistema respiratório ou o sistema endócrino. A substância é uma pró-droga absorvida oralmente. É rapidamente convertida em composto ativo e uma hora após a administração já se tem o maior pico de atividade. O racecadotril (Tiorfan) não atravessa a barreira hematoencefálica e a dose usual é de 100 mg três vezes ao dia.

Febre amarela

Doença infecciosa aguda, causada por um vírus RNA, arbovírus do grupo B, ou seja, vírus transmitidos por artrópodes (Arthropod Borne Viruses) do gênero Flavivírus, família Togaviridae, com transmissão através de vetores alados. É basicamente uma antroposoonose, isto é, uma doença de animais silvestres, que acomete o homem acidentalmente. Diferencia-se em dois padrões epidemiológicos: o urbano e o silvestre. O primeiro deve-se a ação de um mosquito de hábitos urbanos, o Aedes aegypti, que transmite a doença de pessoas doentes a uma população sensível, e volta a causar temor pela possibilidade de reemergência, devido a intensa proliferação do mosquito nos grande centros urbanos atualmente. O ciclo silvestre, por sua vez é mantido pelas fêmeas de mosquitos antropofílicos (especialmente do gênero Haemagogos) as quais necessitam de sangue para amadurecer seus ovos: têm atividade diurna ma copa das árvores, ocorrendo a infecção do homem ao invadir o ecossistema viral. Após um período de incubação média de três a seis dias, surgem os primeiros sintomas, febre alta, cefaléia, congestão conjuntival, dores musculares e calafrios. Algumas horas depois podem ocorrer manifestações digestivas, tais como: náuseas, vômitos e diarréia, correspondendo à fase em que o vírus está circulando no sangue (Período de Infecção), evoluindo em dois a três dias à cura espontânea (período de Remissão).

Formas graves da Febre Amarela podem surgir um ou dois dias após a cura aparente, observando-se aumento da febre e dos vômitos, prostração e icterícia (Período de Intoxicação). Em seguida surgem outros sintomas de gravidade da doença, tais como: hematêmese (vômito negro), melena (fezes enegrecidas), petéquias (pontos vermelhos) e esquimoses (manchas roxas) em várias regiões da superfície corporal, desidratação, agitação, delírio, parada renal, torpor, coma e morte (em cerca de 50% dos casos). O diagnóstico é essencialmente clínico, sendo que nas formas graves, somente é obtido post-mortem. Não existe tratamento específico, portanto utiliza-se de medicação sintomática, preferencialmente o Paracetamol, evitando-se os salicilatos (Ácido Acetil Salicílico e derivados), em função do risco de hemorragias. Pacientes com formas graves da doença necessitam de cuidados de Terapia Intensiva. Na prevenção da Febre Amarela fundamental é a aplicação da vacina Anti-Amarílica, na dose de 0,5 ml por via subcutânea, com reforço a cada dez anos. Não se recomenda a aplicação em gestantes e portadores de imunodeficiência (inclusive pelo Vírus da Imunodeficiência Humana).

Dengue

O dengue existia no Estado do Rio de Janeiro até a década de 1940, quando o combate ao mosquito da febre amarela, o mesmo que transmite dengue, acabou com a doença. Esta voltou, junto com o mosquito, no final da década de 1980.

No início dos anos 90, houve a introdução de um segundo tipo do vírus do dengue (o sorotipo 2, até então tínhamos somente o sorotipo 1), aumentando o risco do número de casos de dengue hemorrágico. Os sintomas na forma hemorrágica evoluem rapidamente para sangramentos internos e nas mucosas, podendo ocorrer choques que levam à morte. Ocorrem geralmente quando a pessoa, que já teve a doença por um dos tipos de vírus (existem 4, chamados sorotipos), ao qual passa a ser imune, contrai a infecção por um outro tipo.

Malária

Doença infecciosa, febril, não contagiosa, sub aguda, aguda e algumas vezes crônicas, causada por protozoários do gênero Plasmodium, principalmente as espécies vivax e falciparum, transmitida através da picada das fêmeas dos mosquitos do gênero Anopheles. Dentre todos os anofelinos transmissores de malária (cerca de 200 espécies), o Anopheles darlingi destaca-se como a espécie mais importante. Distribui-se por toda a Amazônia, onde atinge anualmente uma parcela expressiva da população, sendo frequentemente i aparecimento de formas graves, inclusive com elevada mortalidade. O período de incubação pode variar de nove a quarenta dias, os sintomas são mais graves nos indivíduos primo-infectados. O quadro clínico caracteriza-se por : cefaléia, mialgias, prostração, perda do apetite, mal-estar geral e calafrios seguidos de febre de início súbito, elevada (acima de 40ºC) e intermitente, que ao cessar desencadeia intensa sudorese. Nas formas graves o paciente apresenta também vômitos, diarréias, cianose de extremidades, pele fria e pegajosa. Pode haver diminuição do volume urinário nas 24 horas evoluindo para Insuficiência Renal Aguda. Complicação frequente nos casos graves é o Edema Pulmonar e a Síndrome de Angústia Respiratória do Adulto, além de sangramentos digestivos, subcutâneos e de outras localizações, que em geral leva, à morte. O diagnóstico é clínico-epidemiológico e laboratorial, através da detecção de plasmódios no sangue periférico (esfregaço ou gota espessa), além da utilização de métodos imunoenzimáticos ou de radioimunoensaio nos casos de maior dificuldade diagnostica. O tratamento é feito com drogas antimaláricas com o uso de Cloroquina e Primaquina para P.vivax e Quinino associado a antimicrobianos e mas recentemente derivados da Artemisina, no tratamento de malária pelo P.falciparum. Os pacientes graves necessitam de cuidados em Unidade de Terapia Intensiva.

Medidas de proteção individual, com o uso de repelentes nas áreas expostas do corpo e a instalação de telas nas portas e janelas das habitações, são inviabilizadas pelas condições climáticas regionais (calor e umidade excessivos). No momento não se dispõe de vacinas para uso clínico.

Leishmaniose tegumentar americana - (LTA)

É uma doença infecciosa, de evolução que tende a cronicidade, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania e transmitida por insetos hematófagos genericamente designados flebótomos. Trata-se de uma zoonose, pois tem como reservatórios animais silvestres picados pelos flebotomíneos. O homem é infectado acidentalmente quando invade o ecossistema do protozoário, em atividades de extrativismo ou na implantação de projetos agrícolas em áreas recentemente desmatadas. É endêmica na Região Amazônica, com significativa incidência. É caracterizada pelo polimorfismo lesional, comprometendo a pele, comumente manifestando-se como uma lesão ulcerada, única ou múltipla, medindo entre 3 a 12 cm de diâmetro, com bordos elevados, "em moldura de quadro", base granulosa e sangrenta, frequentemente associada à infecção bacteriana secundária. Dependendo das espécies de Leishmania e de fatores imunogenéticos do hospedeiro podem ocorrer lesões mucosas e cartilaginosas, que geralmente inicia-se na mucosa nasal, surgindo coriza e sangramento nasal, evoluindo para perfuração do septo e destruição da fossa nasal, mucosa, cartilagem e nos casos mais severos compromete o assoalho da boca, língua, laringe, traquéia e brônquios, com mutilações graves, podendo afetar as funções vitais levando ao óbito. O diagnóstico é clínico, baseado nas características das lesões cutâneas e laboratorial através dos seguintes exames: raspado da borda na úlcera, isolamento do parasita em cultura, isolamento do parasita em animais de laboratório ("hamster"), Intradermoreação de Montenegro, imunofluorescência indireta e exame anátomo-patológico da lesão. No tratamento da Leishmaniose Cutâneo-Mucosa as drogas de primeira escolha continuam sendo os antimoniais pentavalentes, ou seja, meglumina antimoniais pentavalentes, ou seja, meglumina antimoniato e stibogluconato de sódio. Em caso de insucesso com estas substâncias pode-se utilizar outras drogas como Anfotericina B e Pentamidina. Todas são de administração injetável, com várias aplicações, dificultando a adesão dos pacientes. Fatores imunogenéticos podem retardar consideravelmente a cicatrização das lesões. As condições eco-epidemiológicas da Amazônia não permitem a instituição de medidas profiláticas adequadas. Não existe vacina disponível para uso clínico.

Vacinas contra a malária-perspectivas

Para a Dra. Ruth Nussenzweig, pesquisadora da Universidade de Nova York - EUA, uma vacina contra a fase pré-eritrocítica do parasita seria hoje imuno profilática, evitando todos os sintomas da doença. Ö problema de desenvolver uma vacina contra malária ficou ainda maior, pois encontramos grande resistência do falciparum à cloroquina, e há indícios de que Pvivax já começa a desenvolver a mesma resistência, o que é muito grave para a saúde pública: a comprovação de que seria possível desenvolver uma vacina contra a doença foi conseguida há muitos anos em laboratórios, com roedores infectados por parasitas atenuados por raios gama. Posteriormente, conseguiu-se bons resultados em macacos, e no início da década de 70 começaram os experimentos em humanos. "Os resultados foram gratificantes, pois boa parte conseguiu ficar completamente imune contra Plasmodium falciparum e outro grupo infectado pelo P.vivax atenuado pelos raios gama ficou protegido contra o parasita. No ano passado nos EUA e na Bélgica com o apoio da SmithKline Beecham demonstramos ser possível imunizar voluntários humanos com uma proteína híbrida que possui parte da proteína da superfície do vírus da hepatite B e parte da proteína circunsposta da malária falciparum. Houve proteção completa de cerca de sete indivíduos.

Hoje, estamos produzindo vacina sintética que está sendo ensaiada em voluntários humanos na Universidade de Maryland"", anima-se a doutora. Esta vacina, que contém alguns dos adjuvantes usados pelo exército americano e pela SmithKline Beecham, apresenta resultados preliminares que indicam que estes voluntários estão desenvolvendo alta imunidade, em níveis idênticos aos alcançados pela proteína híbrida.

Segundo a pesquisadora, "ainda é cedo para falarmos em uma vacina, pois os experimentos em humanos são demorados. Foi necessário esperar cerca de cinco anos para experimentar em humanos a primeira vacina conseguida em Maryland e teremos que esperar mais cinco para testar as novas vacinas, mas as perspectivas são boas".

Fonte: www.lincx.com.br

DOENÇAS TROPICAIS

Tradicionalmente, as doenças tropicais eram consideradas uma espécie de tributo obrigatório que os habitantes dos trópicos pagavam por viver numa região de clima privilegiado. Essas doenças adquiriam características epidêmicas e acometiam milhões de pessoas que viviam em determinadas áreas.

Estão entre as enfermidades que costumam ser rotuladas de doenças tropicais:
  • Malária
  • Doença de Chagas
  • Febre amarela
  • Leishmaniose
  • Dengue

Na maior parte das vezes, o microorganismo é transmitido por insetos que encontram nos trópicos seu habitat ideal.

Exceção feita à febre amarela, não existem vacinas para essas doenças, mas há tratamento que será tão mais eficaz quanto mais precocemente começar.

Fonte: drauziovarella.ig.com.br

AFTAS



É uma ferida nas mucosas da boca, principalmente na língua, nos lábios e na parede das bochechas, Raramente surge nas gengivas e no céu da boca. Às vezes, no lugar de uma afta isolada explodem várias ao mesmo tempo.

Em geral está ligada a distúrbios como diarréia e má digestão. No entanto, certos indivíduos têm aftas depois de uma febre alta ou porque estão estressados. Em algumas mulheres, elas aparecem durante o período menstrual. As feridas podem ainda ser uma reação a antibióticos e antiinflamatórios, remédios que liberam substâncias ácidas no esôfago. Algumas pessoas têm maior predisposição para o problema e por isso suspeita-se que a afta seja hereditária.

Frutas ácidas como o abacaxi, assim como temperos picantes - ketchup, pimenta, mostarda, molho de tomate, vinagre, entre outros -, podem funcionar como fatores desencadeantes, mas só em quem apresenta uma tendência para o problema.

CARACTERÍSTICAS

  • As aftas surgem na maioria das vezes em pessoas saudáveis;
  • A afta comum não provoca febre nem mau hálito;
  • Não tem cura definitiva, é um problema que vai e volta;
  • Não é transmissível de uma pessoa para outra;
  • As feridas são limpas, pois não há nelas fungos ou bactérias que desencadearam o problema.

O CICLO DA AFTA

Desaparecem espontaneamente entre sete e dez dias.
As aftas costumam acompanhar o estresse. Às vezes, elas castigam as férias de quem resolve experimentar pratos diferentes daquilo que está acostumado a comer. Apesar de os médicos não entenderem os motivos, muitas mulheres que sofriam do problema de tempos em tempos relatam o seu sumiço depois da gravidez. Assim como existem ex-fumantes que garantem ter começado a apresentar aftas com freqüência depois de abandonar o vício - mas, aqui, outra vez, o estresse pode estar por trás, uma vez que não costuma ser fácil para os dependentes do tabaco a adaptação a uma vida sem fumaça.

TRATAMENTO

É individualizado, visando aliviar os sintomas, prevenir o aparecimento de novas aftas e diminuir a gravidade do surto. Bicarbonato de sódio: serve para diminuir a dor, pois destrói as células nervosas responsáveis por ela. Faz a afta demorar ainda mais a desaparecer. O bicarbonato destrói os tecidos saudáveis da mucosa.

Você não vai encontrar nas farmácia nenhum remédio capaz de curar a afta, apenas produtos que podem aliviar seus sintomas. Existem pomadas que formam uma película protetora sobre a ferida para que os alimentos não fiquem esbarrando nela e piorando o tormento. Outros medicamentos agem especificamente contra a dor local. Claro que qualquer medicação só pode ser indicada por um especialista.

O própolis pode ajudar - apesar de a ferida arder mais no primeiro contato com esses produtos, o desconforto da afta parece aliviar em seguida. Atenção: vários estudos recentes indicam que a própolis pode, sim, ajudar na cicatrização dessas lesões. O bicarbonato de sódio também é comumente usado, melhor sendo fazer bochechos com uma solução de 1 colher de chá dessa substância para 1 xícara cheia de água, em vez de passá-la diretamente sobre a ferida.

Quem tem propensão para aftas deve evitar consumir frutas e condimentos ácidos e, na medida do possível, combater o estresse. Não coma alimentos ácidos capazes de agravar a situação. Nunca passe metiolate ou mercuriocromo sobre a ferida. Esses remédios são agressivos para esse tipo de lesão.

Antiinflamatório corticóide: é muito usado em bochechos ou em pomadas apropriadas. Há também injeções antiinflamatórias que são aplicadas sobre a lesão.

A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.

DICAS

Desconfie sempre daquelas aftas que nunca cicatrizam, e perduram por 20 a 30 dias. Nesse caso, é preciso avaliar se não há uma doença mais grave por trás, como herpes ou até mesmo Aids. Os fumantes e pessoas que gostam de bebidas fortes, tipo uisque e vodka, precisam analisar as aftas com cuidado porque correm o risco de desenvolver tumores malignos na boca.

O câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem parecer-se com aftas, principalmente para o leigo.

Fonte: www.acessomedico.hpg.ig.com.br

AFTAS

As aftas são pequenas ulcerações dolorosas que aparecem na mucosa bucal.

Apesar de se desconhecer a causa, parece que o carácter nervoso tem um papel no seu desenvolvimento; por exemplo, podem aparecer aftas na boca de um estudante durante um exame final. Uma afta é uma mancha esbranquiçada, redonda, com uma auréola vermelha.

É comum que a ferida se forme no tecido mole, particularmente no interior do lábio ou da bochecha, sobre a língua ou no palato mole e, às vezes, na garganta. As aftas pequenas (com menos de 12 mm de diâmetro) costumam aparecer em grupos de duas ou de três; de modo geral, desaparecem ao fim de dez dias, sem tratamento, e não deixam cicatrizes.

As aftas maiores são menos comuns, podem ser de forma irregular, necessitam de várias semanas para sarar e é frequente deixarem cicatrizes.

Aftas

Sintomas

O sintoma principal das aftas é a dor, que habitualmente é mais intensa do que seria de esperar de algo tão pequeno: dura entre 4 e 10 dias e piora quando a língua roça a ferida ou se ingerem alimentos quentes ou picantes. Em casos graves pode aparecer febre, inflamação dos gânglios do pescoço e uma sensação geral de mal-estar. Muitas pessoas afectadas por aftas sofrem-nas de forma recidivante (uma ou mais vezes por ano).

Diagnóstico e tratamento

O médico, ou o dentista, identifica a afta pelo seu aspecto e pela dor que provoca. No entanto, as feridas causadas pelo vírus do herpes simples podem parecer-se com as aftas.

O tratamento consiste em aliviar a dor até que as feridas sarem de forma espontânea. Podem limpar-se com algodão impregnado num anestésico como a lidocaína viscosa, que também serve de colutório (bochecho). Durante alguns minutos, este anestésico alivia a dor e as queixas ao comer, embora possa diminuir o sentido do gosto. Para aliviar a dor também se pode aplicar uma camada de carboximetilcelulose (protecção dentária). Se o doente tem várias aftas, o médico, ou o dentista, pode prescrever um bochecho de tetraciclina.

As pessoas com recidivas de aftas graves podem utilizar este bochecho quando aparecerem novas feridas. Outra opção é a cauterização com nitrato de prata, que destrói os nervos que se encontram por baixo da afta. Em alguns casos, o médico, ou o dentista, prescreve uma pomada de corticosteróide para aplicar directamente sobre as aftas graves e, para os casos agudos, pode prescrever-se um bochecho de dexametasona ou comprimidos de prednisona.

Fonte: www.msd-brazil.com

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

PERIGOS DA DESIDRATAÇÃO



Os perigos da desidratação

O Verão está chegando, e com ele as ameaças gêmeas do calor e umidade. Correr no calor pode rapidamente levar à desidratação, a qual está no topo do ranking dos piores inimigos dos corredores ao lado de dobermans bravos. Desidratação prejudica sua performance e diminui sua capacidade de recobrar-se para o próximo treino. Continuar a correr quando estiver desidratado pode levar à exaustão pelo calor e morte.

Para entender melhor os perigos da desidratação, vamos dar uma olhada a o que acontece no organismo quando você corre em um dia quente. Primeiro, seu corpo automaticamente manda mais sangue para a pele para o esfriamento pela evaporação, deixando menos sangue rico em oxigênio para seus músculos das pernas. Segundo, quanto mais calor estiver, mais você transpira, e mais o volume sanguíneo diminui. Menos sangue retorna ao seu coração, então ele bombeia menor quantidade de sangue por contração. Desta forma, a sua freqüência cardíaca precisa aumentar para bombear a mesma quantidade de sangue. O resultado é que você não pode manter um ritmo tão rápido em um dia quente.

O pior de tudo, desidratação tende a pegá-lo desprevenido. Se você repor um pouco menos de fluidos do que perde a cada dia, depois de alguns dias estará correndo mal e não saberá porque. Larry Armstrong, Ph.D., fisiologista do exercício e maratonista, induziu desidratação equivalente a 2% do peso corporal em corredores e observou uma queda de 6% na velocidade entre 5 km e 10 km. Isso significa queda de 3% na performance para cada perda de 1% no peso corporal devido à desidratação.

Não é incomum perder de 1,3 a 1,8kg de água por hora ao correr em um dia quente. A essa taxa, depois de 2 horas um corredor de 68kg poderia perder de 2,6 a 3,6kg, representando perda de 4-5% no peso corporal e decréscimo de 10-15% na performance. Isso é em torno de 1 minuto extra a cada 1,5 km. Porém, perder mais que 4-5% do peso corporal pode ocasionar danos ainda mais sérios para seu organismo.

Prevenindo a Desidratação

Caso você esteja correndo em temperaturas acima de 21 graus, ou 15 graus se a umidade for alta, manter-se apropriadamente hidratado pode ser um desafio. Você precisa de uma estratégia, nos dias quentes, para prevenir a desidratação e minimizar os efeitos acumulativos de correr no calor.

Antes dos treinamentos e corridas, concentre-se em beber quantidade suficiente de fluidos para assegurar que esteja completamente hidratado. Não se baseie no mecanismo do organismo de alerta através da sede, já que este é imperfeito. Você também não pode somente sentar-se e beber dois litros de fluidos de uma vez e achar que estará totalmente hidratado. Leva tempo para os tecidos do corpo absorverem os fluidos. O American College of Sports Medicine recomenda beber em torno de meio litro de fluidos em aproximadamente 2 horas antes do exercício para ajudar a assegurar que esteja adequadamente hidratado e ter tempo de eliminar o excesso de água. Bebidas contendo sódio são mais prontamente absorvidas pelo corpo.

O quanto você deve beber durante suas depende do calor e umidade, e a quantidade de quilômetros que está correndo. A quantidade máxima que você deve beber é aquela que pode ser esvaziada do seu estômago. Estudos têm mostrado que a maioria dos estômagos dos corredores somente pode esvaziar em torno de 170-200 gramas de fluidos a cada 15 minutos durante a corrida. Caso você beba mais do que isso, o fluido extra apenas ficará pulando no seu estômago e não dará qualquer benefício adicional. Porém, você pode ser capaz de lidar com mais ou menos do que a média, então experimente o quanto de fluidos seu estômago irá tolerar.

Pese-se antes e depois de correr, calcule o quanto perdeu, e então beba fluidos com o objetivo de voltar ao peso normal. Seu sangue e outros fluidos ajudarão a remover os produtos residuais e levar nutrientes aos tecidos para reparo. Repor os fluidos perdidos o mais cedo possível depois de correr acelerará sua recuperação.

O que beber

Há duas ótimas opções: água e bebidas com carboidratos. Nada supera água para pura hidratação. A vantagem das bebidas com aproximadamente 4-6% de carboidratos é que elas são absorvidas tão rapidamente quanto a água e ainda provêm energia. Os carboidratos podem ajudar sua performance durantes treinos e competições de durem mais de 1 hora. Bebidas contendo os níveis corretos de sódio são absorvidas mais rapidamente e previnem a desidratação. Você deve evitar bebidas com cafeína, como café, chás e refrigerantes tipo cola, porque a cafeína é um diurético e o deixa mais desidratado do que antes. De forma similar, cerveja e outras bebidas alcoólicas podem acalmar seus nervos, porém são contra-produtivas para a hidratação. Caso você tome bebidas com cafeína ou álcool, beba mais água para equilibrar o efeito desidratante.

Você consegue ingerir fluidos suficientes para prevenir a desidratação em um dia quente?

Vamos examinar isso. Transpiração versus ingestão. Em um dia quente você pode perder de 1,8 a 2,3kg de água por hora quando corre. Nós já estimamos que seu estômago pode absorver aproximadamente um pouco menos de 900 gramas por hora. Isso deixa um déficit de 0,9-1,4kg por hora. Você não consegue beber o suficiente para mantê-lo hidratado, então quanto mais longa a corrida, maior será o déficit.

Encare a corrida no Verão como um desafio da natureza. Seja flexível com seu programa de treinamento. Corra em um horário no qual o calor seja menos severo, e esteja preparado para enfrentar os fatos fisiológicos. Em um dia quente e úmido, diminua seu ritmo desde o começo ao invés de esperar que o seu corpo o force a fazer isso. Ao usar o bom-senso e mantendo-se bem hidratado, você pode aproveitar de forma segura a corrida durante o Verão.

SORO CASEIRO


O que é soro caseiro

O soro caseiro é uma forma simples, barata e eficiente de tratamento para desidratação associada à diarréia, particularmente gastroenterites como as causadas por cólera ou rotavírus. O soro caseiro é constituído de uma solução de sais e açúcares que são administrados oralmente. Soro caseiro é usado em todo o mundo, sendo mais importante em países em desenvolvimento onde salva milhões de crianças da morte por diarréia -- a segunda maior causa de mortes em crianças de menos de 5 anos de idade.

Componentes do soro caseiro pela UNICEF e OMS

A UNICEF e OMS mantêm em conjunto normas oficiais sobre os componentes de pacotes de soro caseiro. Essas normas, usadas para produção comercial de soro caseiro, são:
Para cada 1 litro de preparação, a solução de soro deve conter:
* 2,6 gramas de cloreto de sódio (NaCl).
* 2,9 gramas de citrato de sódio.
* 1,5 gramas de cloreto de potássio.
* 13,5 gramas de glicose anidra.

Há recomendação de adicionar de suplementação de zinco para controle da diarréia, particularmente para crianças. Embora o magnésio seja ingrediente comum em preparações comerciais, ele não faz parte das normas da UNICEF e OMS.

Fórmulas alternativas de soro caseiro

Embora existam vários produtos comerciais, uma fórmula que pode ser feita em casa de soro caseiro consiste em 8 colheres de chá de açúcar de mesa (sacarose) e 1 colher de chá de sal de cozinha, misturados a 1 litro de água fervida. Frutose ou adoçantes não devem substituir o açúcar da fórmula do soro caseiro. Metade de um copo de suco de laranja ou metade de uma banana amassada pode ser adicionado para cada litro, a fim de adicionar potássio e melhorar o gosto. Essa fórmula do soro caseiro é preferível aos isotônicos para esportistas (como o Gatorade), os quais são formulados para reidratar pessoas com saúde e por isso contêm muito mais açúcar e menos eletrólitos.

Uso do soro caseiro

Adultos e crianças com desidratação que não estão vomitando podem beber soro caseiro em adição à dieta normal. Pessoas que estão vomitando devem ser alimentadas com pequenas quantidades freqüentes de soro caseiro até resolver a desidratação. Uma vez reidratadas, elas podem voltar a comer alimentos normais quando a náusea passar. Vômito não significa que o soro caseiro não possa ser dado. Desde que mais fluidos entrem do saiam, a reidratação pode ser conseguida.

Soro caseiro e fisiologia

O soro caseiro é considerado o melhor método para combater desidratação causada por diarréia e/ou vômito. Várias doenças podem danificar o intestino, permitindo que água flua do sangue para dentro do intestino esgotando o organismo de fluidos e eletrólitos. No corpo humano a água é absorvida e secretada passivamente, ela segue os movimentos dos sais em um princípio chamado osmose. Então, em muitos casos, a diarréia é causada pela secreção de sais (principalmente sódio) das células do intestino e fluido de água passando por elas.

Simplesmente beber água pode não ser eficiente para reidratação porque é preciso repor os sais. Porém, foi descoberto que o corpo pode absorver solução simples contendo açúcar e sal, o soro caseiro. A reidratação pode ser conseguida bebendo freqüentemente pequenas porções de soro caseiro. É importante fazer a reidratação com soluções que contêm eletrólitos, especialmente sódio e potássio. O açúcar é essencial para melhorar a absorção de eletrólitos e água. O soro caseiro não visa parar a diarréia, mas sim evitar a desidratação até que a doença passe. FONTE
www.copacabanarunners.net

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

PRISÃO DE VENTRE OU INTESTINO PRESO


Atletismo e Saúde

Prisão de ventre ou intestino preso

O que é prisão de ventre ou intestino preso

A prisão de ventre ou intestino preso (termos populares para a constipação e obstipação) são definidos quando a pessoa evacua menos de três vezes por semana. Na prisão de ventre as fezes geralmente ficam duras, secas, pequenas e difíceis de eliminar. Algumas pessoas com intestino preso acham dolorido tentar evacuar, e freqüentemente experimentam sensação de inchaço e intestino cheio.

Algumas pessoas pensam que estão com intestino preso se não evacuarem todos os dias. Porém, a evacuação considerada normal pode ser de 3 vezes por dia a 3 vezes por semana, dependendo da pessoa. A prisão de ventre é um sintoma, não uma doença. Quase todas as pessoas experimentam prisão de ventre em algum ponto da vida, e dieta inadequada geralmente é a causa. A maior parte dos casos de prisão de ventre é temporária e não é séria. Entender as causas, prevenção e tratamento ajudará a maioria a obter alívio da prisão de ventre.

Causas da prisão de ventre ou intestino preso

As causas mais comuns da prisão de ventre são:
* Falta de fibras alimentares suficientes na dieta.
* Falta de atividade física, especialmente em idosos.
* Medicações.
* Síndrome do intestino irritável.
* Leite.
* Mudanças na rotina de vida, como gravidez e viagem.
* Abuso de laxantes.
* Ignorar as vontades de evacuar.
* Desidratação.
* Doenças e condições específicas como derrame.
* Problemas no cólon e reto.
* Problemas na função intestinal (constipação crônica idiopática).

Falta de fibras na dieta e prisão de ventre

Pessoas com dieta rica em fibras têm menos probabilidade de sofrer prisão de ventre. A causa mais comum de intestino preso é uma dieta com poucas fibras ou rica em gorduras como queijo, ovo e carne. As fibras ajudam a prevenir fezes duras e secas difíceis de evacuar. Na cultura ocidental moderna as pessoas comem muitos alimentos refinados e processados, nos quais as fibras naturais foram removidas.

Não ingerir líquido suficiente e prisão de ventre

Pesquisas mostram que embora o aumento na ingestão de líquidos não necessariamente ajude a aliviar a prisão de ventre, muitas pessoas encontram alívio ao evitar a desidratação. Líquidos adicionam fluidos ao cólon e volume às fezes, tornando-as mais macias e fáceis de passar no intestino. Pessoas com problema de intestino preso devem tentar beber líquidos (exceto álcool) todos os dias.

Falta de atividade física e intestino preso

A falta de atividade física pode ocasionar prisão de ventre, embora os médicos não saibam precisamente o por quê. Por exemplo, prisão de ventre freqüentemente ocorrer depois de acidente ou doença na qual a pessoa fica de cama sem se exercitar. Acredita-se que a falta de atividade físicia seja uma das razões para intestino preso em idosos.

Medicações e prisão de ventre

Algumas medicações podem causar prisão de ventre, como por exemplo:
* Remédios para a dor, especialmente narcóticos.
* Anti-ácidos que contêm alumínio e cálcio.
* Remédios para pressão alta.
* Medicação para mal de Parkinson.
* Antiespasmódicos.
* Antidepressivos.
* Suplementos de ferro.
* Diuréticos.
* Anticonvulsivantes.

Mudanças na rotina de vida e prisão de ventre

Durante a gravidez a mulher pode sofrer de prisão de ventre devido às alterações hormonais ou porque o útero comprime o intestino. O envelhecimento também afetada a regularidade do funcionamento do intestino, uma vez que metabolismo mais lento resulta em menor atividade intestinal e tônus muscular. Adicionalmente, pessoas muitas vezes ficam com intestino preso quando viajam, uma vez que ocorre alteração na sua dieta e rotina diária.

Uso abusivo de laxantes e prisão de ventre

A crença comum de que as pessoas devem evacuar todos os dias tem levado à auto-medicação com laxantes. Embora muitas pessoas encontrem alívio com o uso de laxantes, geralmente elas aumentam a dose com o passar do tempo porque os seus efeitos começam a diminuir com o uso repetitivo. Como resultado, o uso de laxantes pode se tornar um hábito e ocasionar a prisão de ventre.

Ignorar a necessidade de ir ao banheiro evacuar

Pessoas que ignoram a necessidade de evacuar podem eventualmente parar de sentir essa sensação, o que pode ocasionar prisão de ventre. Algumas pessoas postergam porque não querem usar banheiro fora de casa. Outras ignoram a necessidade de evacuar porque estão muito ocupadas.

Doenças específicas que podem causar intestino preso

Algumas doenças que causam prisão de ventre incluem desordens neurológicas, desordens metabólicas e endócrinas, e condições sistêmicas que afetam os sistemas do órgãos. Essas desordens podem retardar o movimento das fezes através do colón, reto ou ânus.

Prisão de ventre e problemas com o cólon e reto

Obstrução intestinal, tecido cicatrizado, diverticulose, tumores, estenose coloretal, doença de Hirschsprung ou câncer podem comprimir ou estreitar o intestino ou reto, causando prisão de ventre.

Identificação das causas da prisão de ventre

Os testes que os médicos fazem para identificar a causa da prisão de ventre dependem da sua duração e gravidade, idade do paciente, se há sangue nas fezes, mudanças recentes nos hábitos, e se ocorreu perda de peso. A maioria das pessoas com intestino preso não precisa de testes extensivos e podem ser tratadas com mudanças na dieta e exercícios.

Tratamento da prisão de ventre

Embora o tratamento dependa da causa, gravidade e duração da prisão de ventre, na maioria dos casos mudanças na dieta e estilo de vida ajudam a aliviar os sintomas e prevenir que voltem.

Dieta contra a prisão de ventre

Um dieta com fibra suficiente (20 a 35 grama por dia) ajuda o organismo a formar fezes macias e volumosas. Médico ou nutricionista podem ajudar a planejar uma dieta apropriada. Alimentos ricos em fibras incluem feijão, grãos integrais, cereais, frutas frescas, e vegetais como aspargo, couve, repolho e cenoura. Para pessoas com tendência a ter prisão de ventre também é importante limitar a ingestão de alimentos que têm pouca ou nenhuma fibra, como sorvete, queijo, carne, e alimentos processados.

Mudanças no estilo de vida para tratar e prevenir a prisão de ventre

Outras mudanças que podem ajudar a tratar e prevenir a prisão de ventre incluem beber fluidos suficientes para não ficar desidratado, praticar exercícios físicos diariamente, e reservar tempo suficiente para ir ao banheiro. Adicionalmente, a necessidade de evacuar não deve ser ignorada.

Laxantes e prisão de ventre

A maioria das pessoas com prisão de ventre moderada não precisa tomar laxantes. Porém, para aqueles que fizeram mudanças na dieta e estilo de vida, e ainda assim continuaram com o intestino preso, o médico pode receitar laxantes por um período curto de tempo.

Outros tratamentos para prisão de ventre

O tratamento para prisão de ventre pode ser direcionado para uma causa específica. Por exemplo, o médico pode recomendar descontinuar uma medicação ou fazer uma cirurgia para corrigir problemas anorretais, como prolapso retal. FONTE COPACABANA RUNNERS CORRIDA E SAÙDE

segunda-feira, 27 de julho de 2009

GRIPE SUÍNA EM CRIANÇAS


Gripe H1N1 em crianças

Escrito para o BabyCenter Brasil
Aprovado pelo Conselho Médico do BabyCenter Brasil

* Qual a diferença entre a gripe H1N1 e a gripe comum?
* A vacina contra a gripe protege contra a gripe H1N1?
* Como vou saber se é gripe comum ou gripe H1N1?
* Houve um caso na escola do meu filho. O que faço?
* Qual é o tratamento? Como vou saber se é grave?
* E se a mãe estiver com gripe H1N1, pode amamentar o bebê?
* Tem algum jeito de evitar a gripe suína?
* Por quanto tempo a criança fica contagiosa se tiver a gripe?
* Onde posso conseguir mais informações?


Qual a diferença entre a gripe H1N1 e a gripe comum?


Tanto a gripe comum como a gripe H1N1, que foi conhecida inicialmente como gripe suína, são transmitidas pelo vírus influenza. Existem vários subtipos desse vírus, que podem afetar tanto os seres humanos como os animais.

A gripe H1N1 é causada pelo vírus influenza A. Os vírus influenza (até do tipo A) causam gripes comuns em seres humanos todos os anos. Essas gripes comuns são chamadas de sazonais e são também classificadas como pandemias, a pandemia anual de influenza.

A diferença é que esta versão do influenza, a A/H1N1, até pouco tempo atrás só infectava animais, como os porcos, e assim os seres humanos não desenvolveram imunidade contra ela. Provavelmente houve uma mutação nesta variedade, permitindo a infecção humana a partir de suínos, assim como ocorreu com a gripe aviária.

Em princípio, pelo que vem sendo observado até agora pelos governos de todo o mundo e pela Organização Mundial da Saúde, a gripe H1N1 não é muito mais grave do que a gripe comum. O receio dos infectologistas é de que o vírus poderia sofrer mutações para formas mais agressivas, daí todo o cuidado em acompanhar a doença com atenção.

A vacina contra a gripe protege contra a gripe H1N1?

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Não, a vacina contra a gripe disponível nos postos de saúde e nas clínicas particulares não protege contra o A/H1N1. Mas vale lembrar que a aplicação da vacina sazonal contra o influenza é recomendada pela maioria dos médicos no caso de mulheres grávidas e bebês a partir dos 6 meses (a vacina é segura e não causa infecção ou a própria gripe).

A vacina contra a gripe comum evita que a doença se complique e se transforme em quadros mais graves, como a pneumonia.

Há ainda outros bons motivos para a vacinação o mais abrangente possível contra a gripe sazonal:

• quanto menor a circulação do vírus da gripe sazonal ou comum em concomitância com o vírus A/H1N1, menor a possibilidade de combinação ou mutação entre eles, o que poderia induzir ao aparecimento de outros tipos de vírus eventualmente mais graves.

• maior facilidade de diagnóstico para a gripe A/H1N1 em pessoas já vacinadas contra a gripe sazonal e que apresentam sintomas típicos de gripe (e não resfriado comum).

Como vou saber se é gripe comum ou gripe H1N1?


Os sintomas são os mesmos de qualquer gripe, mas os principais são:

• febre repentina de mais de 37,5 graus e tosse
• pode haver também cansaço, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e nas articulações
• há casos com diarreia e dor abdominal

Os médicos vêm observando que na gripe H1N1 há mais tosse e menos coriza, mas isso pode variar bastante de pessoa para pessoa.

Se seu filho apresentar sintomas de gripe (febre, tosse), e principalmente se tiver tido contato com alguém doente, fale com o médico e explique a suspeita. Se o médico considerar necessário, pode medicá-lo ou pedir exames específicos.

Evite deixar seu filho num lugar com muita gente, se ele estiver com suspeita de gripe H1N1. Ao chegar à sala de espera, por exemplo, avise que se trata de suspeita de gripe suína para evitar que outras pessoas tenham contato com ele.

Houve um caso na escola do meu filho. O que faço?


Em primeiro lugar, procure se acalmar. Lembre-se que, assim como na gripe comum, a gripe suína normalmente se cura sozinha. Mantenha seu filho bem alimentado e bem hidratado, pois assim ele conseguirá combater melhor a doença se por acaso a pegar.

Fique de olho e, em caso de surgir febre, junto com tosse ou qualquer outro sintoma, procure atendimento médico (se possível telefone primeiro para o pediatra).

Caso seu filho tenha algum problema crônico de saúde, for imunodeprimido ou for especialmente sensível a infecções (o que pode acontecer com prematuros), avise o médico de que houve um caso próximo a ele, mesmo antes de surgirem os sintomas. Mantenha-o longe de aglomerações e capriche na amamentação, se ainda der o peito.

Qual é o tratamento? Como vou saber se é grave?


Os casos de gripe H1N1 estão sendo tratados na maioria em casa, não no hospital, a não ser que haja complicações respiratórias, doenças debilitantes ou quadros mais graves. Se seu filho estiver com suspeita de influenza A/H1N1, o médico vai pedir que você o mantenha em casa -- não o leve para a escola e não permita visitas, para evitar que outras pessoas peguem a gripe.

Quanto mais novo o bebê, maior é o nível de cuidados e atenção para que a doença não se complique. Procure deixar sua casa e o quarto bem ventilados, com janelas abertas para o ar circular.

Atenção aos sinais de alerta de complicações:

• criança ofegante
• falta de ânimo
• febre acima de 39 graus

Se você estiver em dúvida, procure um médico para mais informações. Mulheres grávidas com suspeita de H1N1 devem procurar assistência médica, porque o tratamento pode ser mais específico.

E se a mãe estiver com gripe H1N1, pode amamentar o bebê?


Sim, a mulher deve continuar amamentando o bebê, porque o leite materno ajudará a criança a combater o vírus. Ela pode usar uma máscara enquanto dá o peito, se preferir, dependendo da orientação médica. Os medicamentos antivirais eventualmente usados no tratamento parecem ser seguros para o bebê, mas é melhor perguntar para o médico que está cuidando do caso.

Caso a criança esteja com a gripe H1N1, a amamentação é positiva, porque o leite materno a mantém hidratada e é mais fácil de digerir. Além disso, mesmo que a mãe não esteja doente, pode ter desenvolvido anticorpos contra o vírus, que vão ajudar a criança a combatê-lo.

Tem algum jeito de evitar a gripe suína?


Infelizmente ainda não há vacina específica para o vírus H1N1, que provoca a chamada gripe suína, mas simples medidas de higiene podem ajudar.

São elas:

• Vírus e bactérias podem sobreviver por duas horas ou mais em superfícies como torneiras ou telefones. Por isso, lavar as mãos com frequência é uma medida que ajuda a evitar infecções de um modo geral. Lave as mãos do seu filho sempre que puder, e especialmente antes das refeições.

• Mantenha também as suas mãos bem limpas antes de lidar com o bebê. Sempre que você tossir ou espirrar, lave bem as mãos com sabonete e de preferência água morna. Esfregue os dois lados das mãos por ao menos 15 segundos e enxágue com bastante água. Caso você não tenha acesso a água e sabão na hora, carregue com você um gel anti-séptico à base de álcool para suas mãos, ou use lenços umedecidos. Não é aconselhável usar gel à base de álcool em crianças pequenas.

• Evite circular com crianças pequenas em ambientes de grande aglomeração de pessoas nas áreas afetadas pela doença.

• Mantenha a criança longe de pessoas gripadas em geral. Se a avó está espirrando e tossindo, é melhor não pegar o bebê no colo. Haverá muito tempo depois para aproveitar o netinho sem o risco de transmitir vírus.

• Se houver alguém com suspeita de gripe suína na sua família, mantenha-a em casa e siga as orientações médicas. Não mande uma criança com suspeita de gripe H1N1 para a escola.

• Não tussa ou espirre em suas mãos, porque elas podem ficar cobertas de vírus, que pode ser facilmente espalhado para outras pessoas. A recomendação é cobrir o nariz e a boca com papel higiênico ou lenço de papel ao espirrar ou tossir e depois jogá-los fora. Se não tiver um papel descartável à mão, cubra sua boca com o braço e espirre na manga. Muitos especialistas até acham esse método melhor que o papel, porque só de segurá-lo pode haver contaminação das mãos.

Por quanto tempo a criança fica contagiosa se tiver a gripe?


A partir do surgimento dos sintomas, a pessoa fica contagiosa por até uma semana. Esse período pode ser maior no caso de crianças bem pequenas. Por isso o melhor é deixar seu filho "de molho" em casa até obter o sinal verde do médico.

Onde posso conseguir mais informações?


Como as informações sobre o assunto mudam rapidamente, para saber detalhes e recomendações atualizados sobre a gripe A/H1N1 nas diferentes regiões do Brasil e em outros países, acesse o site do Ministério da Saúde.

Você também pode ligar para o Disque-Saúde (tel. 0800 61 1997).

Leia também sobre a gripe H1N1 em mulheres grávidas.

sábado, 25 de julho de 2009

ATAQUE DE PÂNICO




Ataque de Pânico

O que é ataque de pânico

O ataque de pânico é um de intenso medo e desconforto, geralmente repentino e durando não mais que 30 minutos. Os sintomas incluem tremor, falta de ar, palpitação cardíaca, suor, náusea, tontura, hiperventilação e parestesia (sensação de formigamento). A diferença mais notável em relação aos outros tipos de desordens de ansiedade é que os ataques de pânico são repentinos, parecem não ser provocados, e são geralmente desabilitantes. Uma crise de ataque de pânico é geralmente categorizada como um ciclo vicioso no qual os sintomas mentais elevam os sintomas físicos, e vice-versa.

A maioria dos que tem ataque de pânico terá outros. Pessoas que têm repetidos ataques, ou sentem ansiedade severa sobre ter outro ataque, são ditas como possuidores da desordem do pânico.

Sintomas do ataque de pânico

Os sintomas do ataque de pânico aparecem subitamente, sem qualquer causa aparente, e podem incluir:

* Freqüência cardíaca acelerada ou palpitações.
* Transpiração.
* Dores no peito.
* Tontura, náusea.
* Formigamento ou falta de sensibilidade nas mãos, face ou boca.
* Sensação de estar sonhando ou distorções de percepção.
* Percepção de que não está conectado ao corpo.
* Terror, sensação de que algo inimaginavelmente horrível está prestes a acontecer e que não tem poder para prevenir.
* Medo de perder o controle e fazer algo embaraçador ou ficar louco.
* Medo de morrer.
* Tremores.
* Choro.
* Sensação de peso.
* Diálogo interno alto.
* Exaustão.

Um ataque de pânico geralmente dura de 2 a 8 minutos e é umas das condições mais perturbadoras que a pessoas pode experimentar na sua vida. Ataques de pânico podem formar uma série de episódios que duram alguns minutos e somente terminam com a exaustão física e sono.

Tratamento da desordem do pânico

A desordem do pânico é potencialmente desabilitante, mas pode ser controlada com tratamentos específicos. O tratamento inclui medicamentos e um tipo de psicoterapia conhecida com Terapia Cognitiva-Comportamental, a qual ensina as pessoas sobre a natureza dos ataques de pânico, seus ciclos de pensamento negativo, e demonstra formas de interromper o processo de pânico.

Causas do ataque de pânico

Acredita-se que ataque de pânico esteja relacionado à hereditariedade, eventos estressantes, e forma de pensar que exagera reações relativamente normais do corpo. A causa exata da desordem do pânico é desconhecida e alvo de intensa investigação científica. Freqüentemente os primeiros ataques são engatilhados por doença física, grande estresse, ou certos medicamentos. FONTEwww.copacabanarunners.net

COMO TRATAR E CONTROLAR A ANSIEDADE


Como tratar e controlar a ansiedade

O que são transtornos de ansiedade generalizada

Pessoas com transtornos de ansiedade generalizada passam o dia cheias de preocupações e tensões exageradas, ainda que tenha pouca coisa ou nada provocando isso. Elas antecipam desastres e são profundamente preocupadas. Algumas vezes só pensar em viver o dia já produz ansiedade.

Os transtornos de ansiedade generalizada são diagnosticados quando a pessoa preocupa-se excessivamente sobre uma variedade de problemas cotidianos por pelo menos 6 meses. Pessoas com transtornos de ansiedade generalizada não conseguem se livrar de suas preocupações, mesmo que percebam que a sua ansiedade é mais intensa do que seria esperado pela situação. Pessoas com transtornos de ansiedade generalizada não conseguem relaxar e têm dificuldade de concentração. Muitas vezes, as pessoas com transtornos de ansiedade generalizada têm dificuldade para dormir. Sintomas físicos que geralmente acompanham a ansiedade incluem fadiga, dor de cabeça, tensão muscular, dores musculares, dificuldade de engolir, tremedeira, irritabilidade, sudorese, náusea, ir ao banheiro freqüentemente, sentir falta de ar, e ter ondas de calor. Os transtornos de ansiedade generalizada afetam duas vezes mais as mulheres do que os homens.

Como tratar e controlar a ansiedade

Quando o nível de ansiedade é normal, as pessoas podem interagir socialmente e manter um trabalho. Já em casos de ansiedade severa, a pessoa tem dificuldade de desempenhar simples atividades rotineiras.

Os transtornos de ansiedade generalizada são geralmente tratados com medicamentos e psicoterapia cognitiva comportamental, porém também deve-se tratar condições coexistente, se elas ocorrem, como alcoolismo e depressão.

Se você acha que tem muita ansiedade deve procurar um clínico geral que poderá determinar se os sintomas são de transtornos de ansiedade generalizada, de outra condição médica, ou de ambos. Se o transtorno de ansiedade generalizada for diagnosticado, o paciente geralmente é encaminhado a um médico especialista na saúde mental para que possa tratar e controlar seus sintomas.

Uma vez começado o tratamento com medicação, é importante nunca interrompê-la abruptamente. Certos remédios devem se descontinuados gradualmente sob supervisão médica, ou reações adversas podem ocorrer.

Dicas para ajudar a tratar e controlar a ansiedade mais eficientemente

Muitas pessoas com transtorno de ansiedade generalizada se beneficiam de juntar-se a um grupo de ajuda e compartilhar seus problemas com outros. Conversar com um amigo de confiança pode lhe dar apoio. Meditação e técnicas de controle de estresse podem ajudar pessoas com ansiedade a se acalmar e elevar os efeitos do tratamento. Há evidência preliminar também de que exercício físico aeróbico pode ter um efeito calmante. Porém, tudo isso não é substituto do tratamento médico profissional.

Uma vez que cafeína, certas drogas ilícitas e até alguns remédios vendidos sem prescrição médica podem agravar os sintomas dos transtornos de ansiedade generalizada, eles devem ser evitados. Verifique com seu médico antes de tomar qualquer remédio adicional.

A família é muito importante para ajudar uma pessoa a tratar e controlar a ansiedade. A família deveria dar apoio e não trivializar o transtorno de ansiedade ou cobrar melhoras sem tratamento.

Tratamento do transtorno de ansiedade

Remédios podem ser combinados com psicoterapia para tratar e controlar transtornos de ansiedade, e esse é o melhor método para muitas pessoas.

Como tratar e controlar a ansiedade com remédios e medicamentos

Os remédios não curam o transtorno de ansiedade, mas podem o controlar enquanto a pessoa recebe psicoterapia. A medicação deve ser prescrita por um médico, geralmente um psiquiatra, o qual pode oferecer psicoterapia ou indicar alguém para realizá-la.

Como tratar e controlar a ansiedade com psicoterapia

A psicoterapia envolve conversar com um profissional treinado, psiquiatra ou psicólogo, para descobrir o que causa o transtorno de ansiedade e como lidar com seus sintomas. A psicoterapia cognitiva comportamental geralmente é muito útil para tratar transtornos de ansiedade. Para ser eficiente, a psicoterapia cognitiva comportamental deve ser direcionada às ansiedades específicas da pessoa e deve ser moldada às suas necessidades. Não há efeitos colaterais, a não ser o desconforto da ansiedade temporariamente aumentada. A psicoterapia cognitiva comportamental deve durar pelo menos 12 semanas.

DEPRESSÃO INFANTIL






Depressão infantil
Embate entre teoria e prática caracteriza o diagnóstico e o tratamento da depressão infantil

A intervenção médica e terapêutica em casos de depressão infantil pode se tornar mais adequada às diferentes realidades. Uma pesquisa de doutorado realizada pela antropóloga Eunice Nakamura busca auxiliar profissionais da área da saúde a compreenderem que há outras noções e significados da doença. A pesquisadora investigou as diferentes maneiras com que médicos, veículos de imprensa e famílias de baixa renda encaram o transtorno.

"Os familiares de crianças deprimidas costumam agir como um 'filtro' à investigação psiquiátrica", afirma a antropóloga, que apresentou seu estudo na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP. De acordo com a pesquisadora, as famílias fazem um "arranjo" a partir do que encontram na imprensa e no discurso dos psiquiatras. "Cada grupo tem sua própria lógica de compreensão, embora todos repitam os conceitos científicos", aponta.

Eunice analisou artigos publicados na mídia impressa entre 1999 e 2003 e entrevistou médicos e familiares de crianças com depressão. Segundo ela, a rede de informações disponível a respeito da depressão infantil mescla conceitos científicos e dados mais simplificados. A mídia, ao mesmo tempo em que transmite definições técnicas, simplifica certos dados, "permitindo que uma noção de doença se torne comum". "É preciso considerar o papel da imprensa de levar informações às pessoas leigas. Para isso, a simplificação é necessária", destaca.

Eunice consultou nove famílias de crianças com depressão, cujas idades variavam entre 6 e 12 anos. Todas elas recebiam atendimento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina (HC/FM) da USP e eram moradoras da periferia de São Paulo. A pesquisadora obteve informações a respeito do modo com que os familiares encaravam o problema da depressão infantil, o comportamento da criança e sua adequação ao tratamento médico.

"Os familiares costumam inserir a depressão infantil no rol de seus problemas e insatisfações, como dificuldades econômicas, desemprego e acesso precário a serviços e lazer", conta Eunice. "As famílias demonstraram um incômodo perante o comportamento da criança, que se transforma em mais um problema com o qual se deve lidar". Para a antropóloga, isso demonstra que a noção científica de depressão, embora aceita, não é a única forma de se explicar o desenvolvimento da doença. Afinal, a depressão infantil não é apenas colocada entre os diversos problemas enfrentados pela família, mas também atribuída a essa série de dificuldades.

Eunice consultou oito psiquiatras do HC envolvidos no tratamento dessas crianças e concluiu que os médicos vêem nos familiares uma espécie de "filtro de informações". "O médico se encontra num embate entre a literatura científica e a prática, na qual a família percebe a depressão infantil de uma forma particular", explica.

Segundo os médicos entrevistados, os familiares muitas vezes confundem os sintomas da depressão com comportamentos descritos como "manha" ou "birra". Por isso, o tratamento fica sujeito ao "grau de tolerância da família com relação ao comportamento da criança. O médico, então, procura intervir nesse comportamento, por meio de medicamentos e psicoterapia, a qual possibilita um maior acesso ao paciente".

Entretanto, muitas das crianças, devido a problemas financeiros, não são submetidas à psicoterapia, pois o deslocamento numa grande cidade demanda gastos muitas vezes incompatíveis com o orçamento de famílias da periferia. "Para os médicos entrevistados, a depressão está vinculada à noção de mau funcionamento e, conseqüentemente, à necessidade de ajuste das crianças, mas essa intervenção é muitas vezes restrita em função da realidade vivida pelas famílias", ressalta Eunice.
Fonte: Flávia Souza , Agencia USP, 18/04/2005.

terça-feira, 21 de julho de 2009

ESTRESSE E SUA SAÚDE



Estresse e sua saúde

Quais são as causas mais comuns do estresse?

O estresse pode manifestar-se por uma variedade de razões, incluindo acidente traumático, morte ou situação de emergência. Estresse também pode ser efeito colateral de alguma doença grave.

Há também o estresse associado à vida cotidiana, ambiente de trabalho e responsabilidades familiares. É difícil dizer para ficar calmo e relaxado em nossas vidas agitadas. Porém, é importante encontrar formas de aliviar o estresse. Sua saúde depende disso.

Quais são alguns sinais iniciais do estresse?

Estresse pode tomar diferentes formas e contribuir para sintomas de doenças. Os sintomas mais comuns incluem dor de cabeça, desordens do sono, dificuldade de concentração, temperamento explosivo, estômago perturbado, insatisfação no trabalho, moral baixo, depressão e ansiedade.

Como o estresse afeta a saúde?

Todas as pessoas têm estresse. Temos estresse de curto prazo, como quando perdemos o horário do ônibus. Até eventos normais do cotidiano podem ser estressantes.

Outras vezes encaramos estresse de longo prazo, como discriminação, doença incurável ou divórcio. Esses eventos estressantes também afetam nossa saúde em muitos níveis. O estresse de longo prazo pode elevar seu risco de alguns problemas de saúde, como depressão.

Tanto o estresse de curto quanto o de longo prazo podem ter efeitos sobre o seu corpo. Estresse dispara mudanças no organismo e aumenta a probabilidade de ficar doente. Ele também piora problemas de saúde já existentes. Estresse pode ter influência nos seguintes problemas:

*

Dor de cabeça
*

Dificuldade para dormir
*

Constipação
*

Diarréia
*

Irritabilidade
*

Falta de energia
*

Falta de concentração
*

Comer demais ou não comer
*

Raiva
*

Tristeza
*

Maior risco de acessos de asma e artrite
*

Tensão
*

Cólica estomacal
*

Inchaço do estômago
*

Problemas de pele, como urticária
*

Depressão
*

Ansiedade
*

Ganho ou perda de peso
*

Problemas no coração
*

Pressão alta
*

Síndrome do intestino irritado
*

Diabetes
*

Dor nas costas e/ou pescoço
*

Menor apetite sexual
*

Dificuldade de engravidar

Estresse causa úlcera?

Os médicos costumavam achar que úlcera era causada pelo estresse e comidas apimentadas. Agora sabemos que estresse não causa úlcera -- apenas a irrita. Na verdade a úlcera é causada por uma bactéria chamada H. pylori. Ainda não sabe-se como as pessoas contraem essa bactéria, provavelmente deve ser pela comida ou água. Úlcera é tratada com uma combinação de antibióticos e outros remédios.

Quais são alguns dos eventos mais estressantes na vida?

Qualquer mudança em nossas vidas pode ser estressante -- até as mais felizes como ter um filho ou arrumar um novo emprego. Aqui estão alguns dos eventos mais estressantes na vida:

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Morte do cônjuge
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Divórcio
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Separação marital
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Passar um tempo na cadeia
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Morte de uma parente próximo
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Casamento
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Gravidez
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Aposentadoria

Como posso lidar com o estresse?

Não permita que o estresse o deixe doente. Escute o seu corpo, de modo que perceba quando o estresse estiver afetando sua saúde. Aqui estão algumas formas de ajudá-lo a lidar com o estresse:

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Relaxe. Cada pessoa tem a sua própria maneira de relaxar. Algumas incluem respiração profunda, yoga, meditação e terapia de massagem. Se você não conseguir fazer essas coisas, tire alguns minutos para sentar, escutar uma música calma ou ler um livro.
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Reserve tempo para si mesmo. É importante cuidar de si mesmo. Pense nisso como uma ordem médica, de modo que não se sentirá culpado! Não importa o quanto seja ocupado, você pode reservar pelo menos 15 minutos diários na sua agenda para fazer algo para si mesmo, como tomar um banho quente numa banheira de espuma, caminhar ou conversar com um amigo.
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Durma. Dormir é uma ótima forma de ajudar tanto o seu corpo quanto a sua mente. Além disso, você não pode combater doenças tão bem quando não dorme direito. Com sono suficiente você pode encarar melhor seus problemas e diminuir o risco de doenças. Tente dormir de 7 a 9 horas cada noite.
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Alimente-se corretamente. Tente abastecer-se com frutas, vegetais e proteínas. Boas fontes de proteína podem ser manteiga de amendoim, frango e salada de atum. Coma grãos integrais. Não seja iludido pelo ânimo que obtém da cafeína e do açúcar.
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Mova-se. Acredite ou não, praticar atividade física não somente contribui para relaxar a musculatura tensa, mas também ajuda o seu humor! Seu corpo fabrica certos elementos químicos, chamados endorfinas, antes e depois do exercício físico. Eles aliviam o estresse em melhoram o humor.
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Converse com os amigos. Amigos são bons ouvintes. Encontrar alguém que o deixará falar livremente sobre seus problemas e sentimentos faz muito bem. Isso também o ajuda a escutar outros pontos de vista. Amigos o lembrarão que não está sozinho.
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Tenha ajuda profissional se precisar. Converse com um terapeuta, que pode ajudá-lo a lidar com o estresse e encontrar melhores maneiras de encarar os problemas. A terapia pode ajudar em desordens mais sérias relacionadas ao estresse, como a desordem do estresse pós-traumático. Há também medicamentos que podem ajudar a dormir e aliviar os sintomas da depressão e ansiedade.
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Transija. Algumas vezes não vale a pena o estresse da discussão. Ceda de vez em quando.
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Escreva seus pensamentos. Você já escreveu um e-mail para um amigo sobre seu dia conturbado e sentiu-se melhor depois disso? Por que não pegar papel e caneta e escrever o que está passando em sua vida? Manter um diário pode ser uma ótima forma de tirar os problemas das suas costas e ajudar pensar em como resolver as coisas. Depois você pode ler anotações antigas e ver como progrediu!
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Ajude os outros. Ajudar alguém também pode ajudá-lo. Ajude seu vizinho ou seja voluntário em sua comunidade.
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Tem um hobby. Encontre algo que goste de fazer. Certifique-se de encontrar tempo para explorar seus interesses.
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Estabeleça limites. Quando tratar de coisas como trabalho ou família, descubra o que você pode realmente fazer. Há apenas 24 horas no dia. Estabeleça limites para si mesmo e para os outros. Não tenha medo de dizer NÃO para pedidos por seu tempo e energia.
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Planeje seu tempo. Pense antecipadamente como gastará seu tempo. Escreva uma lista de coisas a fazer. Descubra o que é mais importante para fazer.
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Não lide com o estresse de formas que prejudiquem sua saúde. Isso inclui beber muito álcool, usar drogas, fumar ou empanturrar-se de comida.

Ouvi falar que a respiração profunda poderia ajudar com meu estresse. Como faço isso?

Respiração profunda é uma boa forma de relaxar. Tente fazer isso umas duas vezes todos os dias. Aqui está como:

1. Deite-se ou sente em uma cadeira.
2. Relaxe suas mãos sobre sua barriga.
3. Conte lentamente até 4 e inale pelo nariz. Sinta a região da sua barriga inflar. Segure por um segundo.
4. Conte lentamente até 4 e exale pela boca. Para controlar a rapidez que exala, enrugue seus lábios como se fosse assobiar. Sua barriga irá desinflar lentamente.
5. Repita de 5 a 10 vezes.

INFÉRTILIDADE MASCULINA E FEMIMINA




O que é infertilidade?

Infertilidade é geralmente definida como não ser capaz de engravidar, apesar de tentar, por mais de um ano. Uma visão mais ampla da infertilidade inclui não ser capaz de levar uma gravidez e ter um bebê.

Gravidez é o resultado de uma cadeia de eventos. A mulher precisa liberar ovo de um dos ovários (ovulação). O ovo deve viajar através do tubo de falópio até o útero. O esperma do homem precisa juntar-se (fertilizar) ao ovo. O ovo fertilizado precisa então fixar no interior do útero. Ainda que isso pareça simples, na verdade há muitas coisas que podem acontecer para impedir que ocorra a gravidez.

Infertilidade é um problema da mulher?

É um mito que a infertilidade seja sempre um problema da mulher. Em torno de 1/3 dos casos de infertilidade são decorrentes de problemas com o homem e 1/3 devido a problemas com a mulher. Os outros casos são uma combinação de fatores no homem e na mulher ou causas desconhecidas.

O que causa a infertilidade masculina

A infertilidade masculina é geralmente causada por problemas na produção do esperma ou em conseguir que o esperma alcance o ovo. Problemas com esperma podem ser de nascença ou desenvolvidos mais tarde devido a doença ou lesão. Alguns homens não produzem esperma, ou produzem muito pouco. O estilo de vida pode influenciar a quantidade e qualidade do esperma. Álcool e drogas podem reduzir temporariamente a qualidade do esperma. Toxinas no ambiente, incluindo pesticidas, podem causar alguns casos de infertilidade masculina.

O que causa a infertilidade feminina

Problemas com a ovulação são a causa mais comum de infertilidade feminina. Sem a ovulação os ovos não estarão disponíveis para a fertilização. Sinais de problemas com a ovulação incluem ciclos menstruais irregulares ou falta de menstruação. Simples fatores de estilo de vida - incluindo estresse, dieta ou treinamento esportivo - podem afetar o equilíbrio hormonal da mulher. Mais raramente o desequilíbrio hormonal pode ser causado por condição médica grave, como o tumor na glândula pituitária que pode ocasionar problemas na ovulação.

Idade é um fator importante na infertilidade feminina. A capacidade do ovário produzir ovos declina com a idade, especialmente depois dos 35 anos. Em torno de 1/3 dos casais onde a mulher tem mais de 35 anos experimenta problemas de fertilidade. Quando a mulher atinge a menopausa ela não mais poderá produzir ovos ou ficar grávida.

Outros problemas também podem causar a infertilidade feminina. Se os tubos de falópio estão bloqueados o ovo não pode viajar até o útero. Tubos bloqueados podem ser resultado de doença inflamatória na pélvis, endometriose ou cirurgia de uma gravidez ectópica.

Como é o teste de infertilidade?

Se você está tentando ter um bebê e não consegue, pode desejar ajuda médica. Caso a mulher tenha mais de 35 anos, ou tenha outra razão para acreditar que possa ter problema de fertilidade, não precisa esperar um ano de tentativas de engravidar para procurar um médico. Uma avaliação médica pode determinar as razões para infertilidade conjugal. Geralmente esse processo começa com exames físicos e histórico médico e sexual do casal. Se não houver nenhum problema óbvio pode-se precisar fazer testes.

Para o homem, a testagem geralmente começa com testes do sêmen para verificar a quantidade, forma e mobilidade do esperma. Algumas vezes outros tipos de testes, como teste de hormônio, são feitos.

Para a mulher o primeiro passo da testagem é verificar se está ovulando todos os meses. Há várias formas de fazer isso. Por exemplo, ela pode acompanhar as mudanças na sua temperatura corporal pela manhã e a textura do seu muco cervical. Outro instrumento é o kit de teste caseiro de ovulação, o qual pode ser comprado em farmácias e drogarias.

A checagem da ovulação também pode ser feita em clínica médica usando testes de sangue para verificar os níveis hormonais ou teste de ultrasom para os ovários. Se a mulher estiver ovulando, será preciso fazer mais teste cujos mais comuns incluem:

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Histerossalpingografia - Um raio-x dos tubos de falópio e útero depois deles terem sido injetados com pigmento. Mostra se os tubos estão abertos e a forma deles.
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Laparoscopia - Um exame para detectar doença nos tubos e outros órgãos femininos. Um instrumento chamado laparoscópio é usado para ver dentro do abdome.

Qual é o tratamento para infertilidade?

Dependendo dos resultados dos testes, tratamentos diferentes podem ser sugeridos. Entre 85-90% dos casos de infertilidades são tratados com medicamentos ou cirurgia.

Vários medicamentos para fertilidade podem ser usados por mulheres com problemas de ovulação. É importante conversar com seu médico sobre o medicamento a ser utilizado. Você deve entender os benefícios e efeitos colaterais do medicamento. Dependendo do tipo e da dosagem do remédio para infertilidade, em alguns casos podem acontecer múltiplos nascimentos (como gêmeos).

Se necessária, cirurgia pode ser feita para reparar danos aos ovários, tubos de falópio ou útero. Algumas vezes o homem tem um problema de infertilidade que pode ser corrigido com cirurgia.

COMO É A GRAVIDEZ NA MENOPAUSA




Como é a gravidez na menopausa

A mulher entra na menopausa porque os seus hormônios estão diminuindo e com isso começam a não menstruar ou menstruar menos, os óvulos ficam velhos e com isso a mulher passa a ter vários transtornos como: vertigem, ganho de peso, seca vaginal, ondas de calor etc. A mulher começa a ter tais sintomas quando está entre os 50 e 55 anos. A primeira menstruação que as mulheres têm é conhecida como menarca e a última como menopausa. A menopausa possui períodos de pré e pós menopausa. No período de pós-menopausa ocorre à diminuição de produção dos óvulos com isso a mulher tende a ter uma menstruação parada por que ocorre uma diminuição nos hormônios femininos. Neste período as mulheres ficam irritadas, possuem ondas de calor, dores de cabeças intensas, perda de cálcio nos ossos causando a osteoporose e distúrbios psicológicos. Há um tratamento, o qual é indicado à reposição de hormônios, os quais reparam as funções do nosso organismo e a menstruação volta. No período pré-menopausa a menstruação está presente, porém há uma escassez. Neste período a mulher pode engravidar normalmente se o seu corpo estiver apto a isso, porém a gravidez a partir dos 30 anos de idade já é considerada de risco, afinal o corpo está ficando cada vez mais escasso. Depois da menopausa não existe mais ovulação, menstruação, mas com os tratamentos citados a cima ele estimula os hormônios e com isso a mulher volta a ter menstruação e também a sustentar uma gravidez. Então, se você está com a menopausa próxima e acha que nunca mais terá o filho que sempre sonhou se acalme, afinal há vários tratamentos no mercado que irá te ajudar a obter uma gravidez, onde o tratamento faz um preparo no útero para que este o sêmen o qual foi formado no útero de uma doadora porque o seu útero já não funciona mais normalmente, pois ele só consegue sustentar a gravidez e não dar início a mesma. A doadora passa pelo processo de indução da ovulação e assim a receptora recebe diversos medicamentos que preparam o seu útero para conseguir sustentar e segurar o feto e dar início a gravidez tão desejada.

SAIBA COMO ENCONTRAR O SEU PERÍODO FÉRTIL




Saiba como encontrar o seu período fértil

Toda mulher sonha em ter um filho e ser mãe, mas quando pensam nisso surgem inúmeras dúvidas quando a palavra em questão é a maternidade. A primeira coisa é estar totalmente estabilizada financeiramente e estar pronta ter ser mãe e seu parceiro pronto para ser pai, daí o primeiro passo é visitar o seu ginecologista e ele irá lhe indicar alguns exames como: HIV, urina, rubéola, toxoplasmose entre outros e ele também irá te indicar que três meses antes de engravidar que você tome ácido fólico e continue tomando o ácido durante os três primeiros meses de gestação. Mas, vamos ao que interessa como determinar o período fértil, pois é nele em que as mulheres ficam grávidas. É simples. Para encontrar o seu período fértil você deve contar a partir do primeiro dia de menstruação e este será indicado como dia 1 e com isso verificará que o período fértil tem início no dia 10 e continua até o dia 17, já para as mulheres com um ciclo menstrual irregular geralmente o período fértil e a ovulação ocorrem no dia 14 do ciclo citado a cima. Então se você quer engravidar procure manter relações com o seu parceiro dia sim, dia não, durante esses dias, mas jamais várias relações no mesmo dia. Caso não seja muito boa de contas há outras maneiras de descobrir seus dias férteis entre eles estão: A Temperatura Basal que é a temperatura do corpo da pessoa que acabou de acordar que dormiu durante seis horas e você irá medi-la pela boca, via vaginal ou retal e se houver uma queda de temperatura significa que a mulher está para ovular e se a temperatura elevar é que ela já ovulou. Para conseguir medir saiba que a variação pode ser de 0,3 a 1,0 graus; O Ultra-Som Transvaginal, o qual é capaz de visualizar com enorme perfeição se a mulher vai ovular, quantos óvulos há a possibilidade de serem expelidos e de qual ovário irá sair. Estes exames são indicados nos dias 13, 14 e 15 do ciclo menstrual e junto deste exame é indicado também o Teste de Ovulação, o qual é vendido nas farmácias e detecta o aumento do hormônio Luteinizante na urina. Se houver um número alto significa o início do processo de ovulação, os quais irão se produzir entre 24 a 36 horas depois; E por último o Muco Servical que é a secreção eliminada pela vagina durante os dias férteis e é similar a clara do ovo. Quando esta secreção aparece significa que a mulher está iniciando seu período fértil e quando a secreção fica maior ainda significa que a ovulação está ocorrendo. Saiba que esses métodos de determinar a sua ovulação não são nenhum meio de prevenção para a gravidez, pelo contrário ajuda as mulheres a encontrarem o caminho para ficarem grávidas e constituírem uma família

segunda-feira, 20 de julho de 2009

CIÚME DOENTIO PAIXÃO OBSESSIVA



Ciúme Doentio Paixão Obsessiva e Distúrbios Paranóides

Para muitas pessoas o ciúme é o tempero de uma relação. Para quem pensa dessa forma, é comum achar que, como um termômetro, a intensidade do ciúme é que mostra o quanto se gosta ou não da outra pessoa.

Esse pensamento é perigoso, pois um ciúme exagerado pode virar uma doença patológica que, fora de controle, irá prejudicar a relação, provocar atritos, brigas, desrespeito e muito sofrimento.

O ciúme tem uma relação com um distúrbio paranóide no qual estão inclusos fatores constitucionais e ambientais.

A hereditariedade, a personalidade pré-mórbida, dificuldades da vida, experiências traumáticas, injustiças, complexos não resolvidos, problemas físicos, idade, podem desempenhar papéis importantes no desencadeamento do ciúme patológico.

Estas pessoas que vivem essa descompensação por ciúme, costumam ser pessoas inseguras, tensas, medrosas, possuem um alto nível de ansiedade, a qual frequentemente é descarregada com hiperatividade, agressividade, raiva e rancor.

Facilmente se tornam desconfiados, cheios de suspeita em situações comuns na vida, sempre esperando e achando que serão traídos. A tal ponto isso acontece que algumas pessoas se fecham para as relações, não se permitindo viver namoros, casamento, preferindo viver de forma solitária, pois acham que ninguém é confiável.

O Mundo para essas pessoas parecem ser perigosos, as pessoas são indígnas de confiança, pensam muito sobre o que os outros pensam a seu respeito, alimentam a desconfiança num círculo vicioso que não conseguem se desvencilhar.

Um fator precipitante mais comum é uma intolerável hiperexcitação provocada por uma situação de frustração intensa (real ou imaginária) que leva a uma descarga traumática de impulsos agressivos e sexuais. Isto leva ao medo da perda do objeto amado desencadeando devaneios e fantasias de que essa perda é inevitável, acha que a traição se ainda não ocorreu vai ocorrer e ele será o último a saber.

Com estes pensamentos, desenvolve uma cadeia de estratégias para se garantir, para evitar a (possível) traição ou evitar ser o último a saber.

Com isso, trama situações, cria inúmeras possibilidades e começa a perceber a realidade como deposítária de suas fantasias. Desta forma, encontram nesta realidade percebida (a qual na maioria das vezes não é real), elementos que configuram suas dúvidas e desconfianças. Isso leva a pessoa a encontrar evidências da traição onde não existem, mas que pela forma que as enxerga, confirmam suas suspeitas.

Quando os delírios paranóides são bem sistematizados o prognóstico é grave e as complicações para a vida do casal se tornam insuportáveis.
A pessoa acredita realmente em suas suposições e tende a ironizar qualquer um que pretende contradizê-la. Na maioria dos casos, a doença tem uma evolução prolongada, piorando gradativamente, deixando cada vez mais a pessoa alienada a esses pensamentos.

O tratamento psicoterápico e às vezes medicamentoso é necessário para novas elaborações, correções distorcidas da realidade e reestruturação das crenças, trabalhando a auto-estima e estabelecendo novos níveis de confiança.

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