segunda-feira, 6 de julho de 2009

ANDROPAUSA: A MENOPAUSA MASCULINA


ANDROPAUSA: A menopausa masculina
Enviado por: Dr. Luís Antônio Soares Pires CRM 3671-MT
20 de Janeiro de 2008

Nos homens, o problema é ainda mais complexo, pois cai a produção de hormônios masculinos e eleva-se a produção de hormônios femininos.

A maioria dos homens começa a experimentar transformações no corpo entre 30 e 45 anos de idade.

Todos os estudos científicos produzidos nos melhores centros de pesquisa do mundo, apontam o desequilíbrio hormonal como a base fundamental da menopausa masculina (Andropausa).

O grande problema é que os sintomas vão se instalando durante anos a fio, de forma lenta e gradual, confundindo-se, na maior parte das vezes, com os chamados processos naturais do envelhecimento.

Ocorre, então, um gradual declínio do apetite sexual e do bem estar. Vai se tornando cada vez mais difícil manter a forma e os níveis de energia passam a declinar. A composição corporal se altera de forma dramática, ocorrendo um crescente acúmulo de gordura, seguido imediatamente por atrofia progressiva da massa muscular.

Se negligenciada, a provoca, a médio e longo prazos, conseqüências e danos muito mais severos para os homens do que a própria menopausa para as mulheres.

O problema nos homens torna-se mais grave porque, ao contrário das mulheres, que experimentam apenas declínio dos hormônios femininos, aqueles, à medida em que sofrem declínio dos hormônios masculinos, têm, ao mesmo tempo, aumento dos níveis de hormônios femininos, produzindo efeitos desastrosos no seu metabolismo.

A quantidade de sintomas que decorrem desse processo é enorme e inclui: fadiga, má qualidade do sono, insônia, aumento da gordura corporal, atrofia muscular, diminuição do desejo sexual, distúrbios da ereção, e ejaculação, nervosismo, ansiedade, irritabilidade, dores articulares, perda de massa óssea, queda de cabelos, enrugamento e ressecamento da pele, lapsos e enfraquecimento da memória, depressão, redução dos níveis de energia, apatia, intolerância à glicose, aumentando a predisposição ao diabetes tipo II e diminuição da resposta imunológica, dentre outros tantos.

Uma expressiva quantidade de trabalhos científicos comprova direta conexão entre os sintomas e o declínio na capacidade de produção masculina de testosterona, seguida de aumento dos níveis de produção de estradiol hormônio de linhagem feminina.

O excesso de hormônios femininos no homem é absolutamente devastador, sendo que a maioria dos problemas conseqüentes a esta elevação, por total desconhecimento do homem, irá ser equivocadamente confundida com os processos normais do envelhecimento.

O desequilíbrio hormonal masculino pode ( e deve ) ser prontamente reconhecido e corrigido.

O primeiro passo é compreender que o equilíbrio hormonal desempenha um papel central na manutenção da eficiência de todos os passos metabólicos necessários para um envelhecimento saudável.

Hormônios são mensageiros químicos, que controlam todos os processos de renovação, reparo e síntese de proteínas dentro do nosso organismo.
Sobre o medo ainda presente associando hormônios como possíveis geradores do aumento do risco de câncer, os trabalhos científicos sérios, bem como a prática segura e o uso correto dos protocolos em modulação hormonal são unânimes em apontar para um só alvo: quanto mais velho se torna um ser humano, menos hormônios produz, menos renovação celular e mais riscos de câncer correrá.

Ou, de forma mais clara: quanto mais avança na idade e menos hormônios um ser humano produz, maior envelhecimento celular, menos células jovens e renovadas, mais chances abertas para adquirir um câncer.

Na realidade, uma grande injustiça precisa ser reparada.

Ficaríamos todos surpresos se, ao invés de prescrever remédios para tratar doenças próprias e inevitáveis da velhice, os profissionais da saúde passassem a dosar antes os níveis hormonais das pessoas, uma quantidade imensa de problemas e doenças poderia ser simplesmente eliminada através da modulação hormonal.

Fonte : Longevidade Saudável